29Março2024

  
  

Segurança & Defesa

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Marinha coordena Adestramento Conjunto de Salto Livre Operacional (SLOp) 2022

Sob coordenação do Comando Naval de Operações Especiais (CoNavOpEsp), ocorreu, entre os dias 27 de março e 07 de abril, o “Adestramento Conjunto Específico de Salto Livre Operacional 2022” na região da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA) – RJ. Tal atividade visou a manutenção e o aperfeiçoamento operacional das tropas brasileiras que empregam o Salto Livre Operacional como método de infiltração, assim como sua integração e interoperabilidade.

Contando com a participação de destacamentos da Marinha (Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais – Batalhão “TONELERO” e Grupamento de Mergulhadores de Combate - GRUMEC), do Exército (1º Batalhão de Forças Especiais - 1ºBFE, 1º Batalhão de Ações de Comandos - 1ºBAC, 3ª Companhia de Forças Especiais - 3ªCiaFEsp e Companhia de Precursores Paraquedista - CiaPrecPqdt) e da Força Aérea (Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento – EAS/PARA-SAR), além de outras Organizações Militares das três Forças Singulares como apoio, aproximadamente 200 militares estiveram diretamente envolvidos no adestramento.

A atividade foi dividida em duas fases, sendo a primeira um seminário sobre a atividade de SLOp e a segunda a prática de SLOp utilizando aeronaves de asa fixa e de asa rotativa. Durante a primeira fase, no dia 28 de março, foram realizadas apresentações por parte de representantes dos destacamentos operacionais. Ao longo desse dia foi possível nivelar conhecimento sobre as capacidades, possibilidades e limitações atuais neste tipo de atividade. 


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Apresentação durante a fase de Seminário.

Durante a segunda fase, entre os dias 29 de março e 06 de abril, utilizando aeronave C-130 “Hércules”, da Força Aérea, e helicópteros UH-15 “Super Cougar” do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (Esqd HU-2), da Marinha, foram executadas diversas técnicas, táticas e procedimentos específicos de SLOp, decolando a partir de terra e do mar, incluindo saltos em condições de visibilidade reduzida (salto noturno), realização de Infiltrações com Velame Aberto (IVA) e SLOp a Grande Altitude.


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Dobragem de paraquedas operacionais.


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Preparação final para embarque.

O SLOp a Grande Altitude, em especial, exige elevada capacitação técnica dos saltadores, configuração específica da aeronave e equipamentos especiais de suprimento de oxigênio, além de aspectos táticos, logísticos e de Comando e Controle diferenciados para sua execução. No exercício, o salto foi realizado à altura de 24.000 pés (cerca de 7,3 km), seguido de navegação com velame aberto e pouso em zona de lançamento não balizada. 


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Equipes embarcadas para SLOp a Grande Altitude. 


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SLOp a Grande Altitude (24.000 pés) a partir de aeronave C-130 “Hércules”.

No dia 06 de abril, em coordenação com a Operação “Poseidon”, todos os destacamentos embarcaram no Navio Doca Multipropósito Bahia, de forma a simular uma infiltração de tropas utilizando helicópteros UH-15 Super Cougar, da Marinha, e HM-4 Jaguar, do Exército, a partir de navios da Esquadra brasileira, com a missão de neutralizar alvos em terra. Esse tipo de ação permite explorar as características intrínsecas do Poder Naval (mobilidade, permanência, versatilidade e flexibilidade) em um amplo espectro de atividades, incluindo as operações de guerra, foco do exercício em lide.


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SLOp a partir de aeronave UH-15 Super Cougar.


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Acompanhamento do pouso de paraquedistas na Zona de Lançamento.


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Recolhimento de paraquedas após o salto.

Por ocasião do encerramento das atividades, o Comandante Naval de Operações Especiais, Contra-Almirante (FN) Claudio Eduardo Silva Dias, Diretor do Exercício, enalteceu o empenho de todos os participantes, desde as fases de planejamento e preparação, e destacou a importância dos ensinamentos obtidos durante sua execução para o processo de melhoria contínua deste tipo de adestramento conjunto.

Promovido e supervisionado pelo Ministério da Defesa, esse adestramento faz parte de uma série de atividades voltadas para o nivelamento e a padronização de procedimentos nas Forças Armadas, além da divulgação e a assimilação de boas práticas e lições aprendidas, viabilizando e aprimorando o emprego conjunto e a interoperabilidade (Fotos: Marinha do Brasil).

Abaixo Aeronave UH-15 Super Cougar do Esquadrão HU-2 da Marinha do Brasil decolando com operadores das três Forças Singulares do NDM Bahia para cumprir missão de adestramento em terra.