09Outubro2024

  
  

Segurança & Defesa

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Lançado novo livro sobre a Segunda Guerra Mundial

Embora muitas décadas tenham se passado desde o término do conflito que sacudiu o mundo de 1939 a 1945, a literatura sobre o tema continua crescendo. Assim, vale registrar o lançamento, pela Editora Contexto, do livro “Os mitos da Segunda Guerra Mundial”, no tamanho 16 x 23cm, com 240 páginas, tradução do original em francês “Les mythes de la Seconde Guerra Mondiale”. A obra, creditada a Jean Lopes e Olivier Wieviorka, congrega 14 artigos escritos por diferentes autores, com o objetivo de desmistificar igual número de fatos geralmente aceitos como verdadeiros pelo público em geral, com respeito à Segunda Guerra Mundial. Para que o leitor possa melhor avaliar o conteúdo, vale a pena citar que os temas são: “Os britânicos apoiavam Churchill unanimemente antes e durante a Segunda Guerra Mundial”, “A derrota de 1940 da França era inevitável”, “Hitler antecipou um ataque de Stalin”, “Pearl Harbor, uma vitória japonesa”, “Rommell era um bom comandante”, A Waffen SS: soldados de elite”, “A Segunda Guerra Mundial, um assunto de homens”, “O Exército italiano era ruim”, “Os bombardeios aéreos venceram a Alemanha”, “Os camicases (sic) morreram em vão”, “A França contribuiu para a vitória dos Aliados”, “As armas milagrosas alemães poderiam ter mudado tudo”, “A Alemanha perdeu a guerra por causa de Hitler”, e “O Japão se rendeu por causa de Hiroshima”. Obviamente não cabe aqui comentar a validade ou não do que se encontra entre as capas da obra, pois está claro que muitas das conclusões apresentadas poderiam ser fortemente contestadas por outros especialistas ou, no mínimo, serem vistas como textos puramente opinativos. No entanto, vale a pena ler, pois a obra é uma interessante adição à linha de livros sobre a Segunda Guerra publicada pela Editora Contexto (www.editoracontexto.com.br).

Lançamento da 2ª. edição do livro “Revisão da Lei da Anistia: um Contraponto”

A Biblioteca do Exército (Bibliex) acaba de lançar a segunda edição de um livro que, embora não seja diretamente ligado ao tema Defesa, é de grande importância para militares e civis que objetivem não só ter uma melhor compreensão do significado e da extensão da Lei da Anistia, que — quase 40 anos após sua promulgação — ainda gera discussões, muitas delas de viés ideológico. Especialmente interessante é a apresentação dos Antecedentes Históricos, ao que se segue a Evolução Histórica do “status” Institucional do Poder Judiciário e das Forças Armadas, a Dimensão Histórica, a Dimensão Jurídica e, por fim, a Conclusão e as Notas Bibliográficas. De autoria do Desembargador Federal Reis Friede, o livro tem 424 páginas no tamanho 15,5 x 23cm; e sua leitura é recomendada sem restrições. Os interessados podem contatar a Bibliex através do telefone (21)2519-5716 ou acessar o site http://bibliex.eb.mil.br.

 

Livro sobre blindados lançado em Portugal

Foi lançado em Portugal o livro “Berliet, Chaimite e UMM – Os Grandes Veículos Militares Nacionais”, de autoria de Pedro Manuel Monteiro. Com 168 páginas, a obra foi lançada pela editora Contra a Corrente, e é baseada em 70 entrevistas com militares e funcionários das empresas fabricantes, além de reportagem com unidades militares portuguesas e pesquisas em Portugal, França, Holanda e Estados Unidos. O livro, no tamanho 29cm x 26cm (largura x altura) contém 25 perfis e 470 fotos em p/b, sendo o miolo em papal couché semi-mate de 170gr/cm2. Como a tiragem é relativamente pequena (750 exemplares), aconselhamos aos interessados que entrem em contato direto com a editora, através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .

 

Lançado livro sobre o GRUMEC

No dia 11 de maio, foi lançado, em concorrida cerimônia no Museu Naval (Rio de Janeiro-RJ) o livro “Guardiões de Netuno: origem e evolução dos Mergulhadores de Combate da Marinha do Brasil. O autor, Rodney Lisboa, é professor universitário, colaborador de “Segurança & Defesa”, editor do blog FOpEsp (Forças de Operações Especiais), sócio correspondente do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (IGHMB) e membro da Associação Brasileira dos Estudos de Defesa (ABED). 

O Mergulho de Combate (MEC) é uma modalidade de guerra não convencional cujas origens se confundem com a gênese da própria guerra. No Brasil, em particular, a atividade MEC (Mergulhador de Combate) foi introduzida na Marinha na década de 1970, como resultado da experiência adquirida por um grupo de militares enviados aos EUA em 1964 na condição de aspirantes ao programa de formação em demolição submarina promovido pela U. S. Navy. Provendo suporte às operações de desembarque anfíbio realizadas pela Esquadra, o MEC superou os sucessivos períodos de instabilidade político-econômica que comprometeram o desenvolvimento da sociedade brasileira na segunda metade do século passado. Utilizando documentos escritos como ponto de partida para a elaboração deste estudo, alicerçando a análise do material coletado em fontes bibliográficas pertinentes, o livro teve por objetivo investigar a série de eventos que balizaram a introdução e o desenvolvimento do MEC na Marinha do Brasil, identificando sua relevância para a Armada e o papel exercido pela unidade em questão entre 1964 e 2018. No intuito de identificar a crescente importância do MEC para o Poder Naval brasileiro e para a política de segurança das águas jurisdicionais brasileiras frente às ameaças estatais e não estatais, a investigação foi desenvolvida de modo a correlacionar a evolução estrutural, técnica e metodológica da atividade MEC no país com os diferentes períodos históricos da sociedade nacional e internacional no período em questão, de modo a compreender o papel assumido pelo MEC diante do novo cenário que colocava o Brasil em condição destacada na comunidade internacional.

A obra é fracionada em três seções distintas: no primeiro capítulo o livro aborda os pressupostos atinentes às Operações Especiais; no segundo, cobre os eventos significativos que balizaram o MEC em âmbito internacional no decorrer dos diferentes períodos históricos; e, no terceiro, narra os 50 anos da atividade MEC no Brasil (1964-2018). A obra dedica-se ainda a apresentar uma cronologia fotográfica com mais de 40 imagens que ilustram momentos distintos de uma das unidades de elite brasileiras mais respeitadas no cenário doméstico e externo.

O livro tem 272 páginas em tamanho 15,5 x 23cm, e pode ser adquirido diretamente do autor por R$91,00 (incluindo postagem); os interessados devem fazer contato pelo e-mail : Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Lançado livro sobre defesa da Amazônia Azul

Poucas expressões aparecem tanto na mídia brasileira quanto “Amazônia Azul”. E, lamentavelmente, poucas são tão mal compreendidas. Um dos fatores é a tradicional superficialidade com que a chamada “grande mídia”, impressa ou não, trata a maioria dos temas que não conhece — o que não impede a emissão de opiniões “abalizadas”, baseadas em autonomeados “especialistas”. Outro fator é a complexidade do tema, não sendo possível explicá-lo em poucas linhas. De qualquer forma, porém, parece haver uma concordância aparentemente generalizada que se trata de algo importante, e que portanto deve ser defendido. Sim, mas como???

Assim, é mais do que oportuno o lançamento da obra “a Defesa do Ouro Negro da Amazônia Azul” pela Escola de Guerra Naval (EGN). De autoria dos Capitães-de-Fragata Luciano Ponce Carvalho Judice e Charles Pacheco Piñon, ambos membros do corpo docente da EGN. O livro começa explicando o que é a Amazônia Azul e seu ouro negro, e muitos descobrirão com surpresa que ambos são muito mais importante do que é em geral percebido. A parcela de energia brasileira que provém do mar já é altamente significativa, e o desenvolvimento do chamado Pré-Sal vai tornar a Amazônia Azul mais importante ainda.

Mas não param por aí os autores. Eles chamam a atenção, por exemplo, para o fato de que a maioria dos conflitos armados entre 1914 e 1974 estão relacionados, de uma forma ou de outra, ao petróleo. E não só isso, mas são elencados os tipos de ameaça à infraestrutura crítica do “offshore” ,que podem por em risco a exploração do nosso petróleo oceânico, e que vão desde pirataria e terrorismo, passando por vandalismo, sabotagem e outros tipos, chegando finalmente até as hostilidades interestatais e o tráfego marítimo. Essas ameaças são não só descritas, como também analisadas e até elencadas, de acordo, por exemplo, com o tipo e nível de impacto e a probabilidade de sua ocorrência. Uma vez demonstrado inequivocamente que é preciso pensar na defesa desse importantíssimo patrimônio , os autores tecem interessantíssimas considerações sobre o modelo organizacional proposto para a Defesa Proativa da Amazônia Azul. 

A obra é leitura recomendada para todos aqueles que se interessam pelos temas nacionais de grande relevância para o país. O livro claramente não pretende ser apresentado como a fonte ou o repositório de todas as boas ideias sobre o assunto, mas inequivocamente mostra que o problema é complexo, e que precisa ser pensado agora. As providências necessárias e/ou possíveis precisam ser implementadas o mais rapidamente possível, para que não tenhamos que nos arrepender amargamente no futuro. Para que isso aconteça, deve haver antes de mais nada vontade política... e aí parece residir um dos grandes óbices. A vontade da nossa classe política, salvo as poucas e honrosas exceções, nem sempre é coincidente com os legítimos e mais prementes interesses da Nação. Defender o ouro negro da Amazônia Azul não vai ser barato nem fácil... mas não fazê-lo será muito mais oneroso e com consequências muito mais difíceis de serem encaradas.

Com o objetivo de promover a leitura e a conscientização nacional sobre o tema, os autores disponibilizaram a obra na íntegra para que possa ser baixada em formato pdf no seguinte LINK.